"Porque ninguém pode por outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (I Co 3-11).

2 de mar. de 2012


Minha oração não é apenas  por eles. Rogo também por aqueles  que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti que eles também estejam em nós,  para que o mundo creia que tu me enviaste.
João 17.21, 22
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Caros irmãos e irmãs,
Confesso que as palavras não vêm com facilidade neste esforço para conversar um pouco mais, com cada um de vocês, sobre a trágica morte do bispo D. Robinson Cavalcanti e sua esposa Miriam. A sua ausência tão repentina aponta para a nossa fragilidade e vem numa forma que nos confronta com os nossos profundos desencontros, desequilíbrios e mesmo desumanidade. Em agonia, só conseguimos balbuciar Kyrie eleison e repetir em conjunto: Tem misericórdia de nós, Senhor.
Queridos Robinson e Miriam, já sentimos falta de vocês!
No luto, vêm à memória as nossas histórias. Eu, pessoalmente, conheci Robinson e Miriam no início de 1970, num acampamento em Petrópolis, Miriam em sua graça e Robinson em sua sagacidade, capacidade de análise e compromisso. Ambos ministraram a mim e a minha esposa.
Quando, mais recentemente, começamos a conversar sobre a retomada de uma Aliança Evangélica em nosso país, ele foi um dos primeiros a se engajar nessa iniciativa e a olhar para ela a partir das Escrituras e no viés histórico que colocava este esforço recente nos trilhos daquilo que os nossos pais e mães já haviam buscado fazer. Robinson era um homem das Escrituras, comprometido com a unidade e a missão da igreja e em contínua busca por articular e viver um testemunho fiel, ético e justo da fé cristã. A ele honramos por esta sua trajetória e este seu legado.
Queridos Robinson e Miriam, vocês já foram, mas nós ainda precisávamos muito de vocês.
O legado que o bispo D. Robinson nos deixa é que não podemos desistir da busca da unidade da igreja e que a própria Aliança Cristã Evangélica Brasileira precisa ser uma expressão disso. Ele é um dos nossos patronos e queremos continuar a ouvir a sua voz dizendo-nos que a unidade da igreja é um mandato evangélico ao qual nos cabe obedecer.  E, como resposta orante, nós dizemos: Senhor, ajuda-nos a nunca voltar as costas para este mandato.

Soli Deo gloria!

Valdir Steuernagel, p/Aliança Cristã Evangélica

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