"Não é papel da Igreja impedir a
legalização do casamento gay ou a prática homossexual. Ela não está vinculada a
nenhum parlamento humano! Seu papel fundamental é ensinar, orientar e, exortar
as pessoas que isso é pecado!" (Rev. Jorge Torres).
A Igreja existe com o propósito de
glorificar a Deus e para cumprir algumas atribuições deixadas pelo seu
fundador, o Nosso Senhor Jesus Cristo. Entre tais atribuições, destacamos a de
orientar, informar, exortar e ensinar aos seus seguidores e ao mundo o
que é pecado, uma vez que a Igreja tem ou pelo menos deveria ter
como sua única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada.
Desde o ano de 2005, adultério deixou de ser
crime no Brasil, ou pelo menos não há lei que o defina como um ato criminoso. A
pergunta é: Para o Cristão, adultério
deixou de ser pecado? Parece que por conveniência de alguns renomados
líderes “evangélicos” nacionais
adultério, divórcio, separações conjugais não é mais pecado, ou seja, pegou
carona na perspectiva mundana e se tornou um ato comum.
Digo isso porque vemos nas mídias exemplos
claros disso, ou seja, alguns desses “líderes
evangélicos” que se colocam na condição de defensores de valores éticos e
morais da família, na contramão do que proclamam, abandonam seus cônjuges e
contraem novo matrimônio, tudo debaixo da benção dos “papas evangélicos do Brasil”. Interessante isso!
Para todo fiel Cristão, remanescente da
graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, é sabido que práticas de adultério,
divórcio, separações conjugais, homossexualismo, aborto, prostituição e outras
mais, sempre será pecado, independente de lei humana que as criminalize ou
não, pois, o verdadeiro “Servo de
Deus” sempre terá como palavra final, a Bíblia Sagrada, ou seja, a Palavra
de Deus e é dever da Igreja proclamar abertamente que tais práticas são
pecado, ainda que seja perseguida por isso.
Contudo, vivemos num tempo em que parte da
Igreja não quer correr nenhum risco, muito menos de perseguição. Na verdade essa
parte da Igreja quer poder, se vendem, se corrompem por isso alguns que se
dizem evangélicos, que tem por detrás deles políticos manipuladores por oficio,
acaba entrando no jogo sórdido da politicagem só para endossar o que já são, ou
seja, “interesseiros, lobos vorazes em
pele de cordeiro”.
Estamos assistindo no Brasil, algo no mínimo
intrigante, ou seja, de um lado, alguns grupos de pessoas que se dizem
evangélicas participarem de uma “guerrinha”
fabricada por puro interesse de uma elite evangélica que se acha dominante, que
vão desde interesses eleitoreiros, como de busca pelo poder, de manipulação, de
autopromoção pessoal, com outro grupo da sociedade, os intolerantes ativistas
gays, que querem a todo custo implantar no país uma ditadura gay que, além de perseguir as ideologias
políticas, também combate as crenças religiosas.
A Igreja de Jesus Cristo não deveria participar
dessa batalha, usando dos mesmos artifícios, armas e interesses que os
ativistas gays e seus simpatizantes usam, bem como, não deveria usar textos
bíblicos fora de seus contextos, com interpretações pessoais absurdas, que
promovem o ódio, incita a violência e encaixa-se como atos de discriminação
contra povos, nação ou qualquer pessoa. A Igreja não vai impedir a legalização
do casamento gay, mas isso não implica em aceitação do mesmo por parte da
Igreja, e por outro lado, os gays não vão fazer os verdadeiros crentes
aceitarem essa ideia, já que os valores de ambos são, totalmente contrários.
A Igreja tem as suas armas que devem ser
usadas e que são bem diferentes das usadas pelo mundo, e é com elas que temos
que prevalecer. “Por que as armas da
nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em DEUS para destruição das
fortalezas...” 2Co 10.4
A Igreja deve continuar
ministrando de maneira enfática e peremptória suas doutrinas a todos os homens,
denunciando as injustiças, fazendo a diferença neste mundo pelo seu testemunho,
e não se moldando aos padrões do mundo, pois vivemos um tempo de mudanças,
tempos difíceis e certamente temos de nos orientar à luz da Palavra de Deus
para que não cometamos iniquidades e que saibamos manter o verdadeiro
equilíbrio do Espírito em todas as coisas.
Por: Rev. Jorge Torres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário