Igreja Militante do Senhor
“E as portas do inferno não prevalecerão contra ela...” (Mt 16:18b)
Nesse primeiro versículo dentre os 109 do NT em que encontramos a palavra Igreja (gr Ecclesia), Jesus nos mostra que sempre prevaleceremos na nossa constante “batalha espiritual” contra os dominadores deste mundo tenebroso (Ef 6:12b), se nos lembrarmos da nossa “posição” como Igreja Militante do Senhor, tão bem explicitada pelo apóstolo Paulo na sua Carta aos Efésios (62 AD), de que, Cristo:
1) Nos deu o benefício de Sua Autoridade Universal, já que somos seu “corpo” com diversidade de dons: “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1:22).
2) Nos conclama a pregar o Evangelho, assim como a Paulo que também recebeu esta graça: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo, e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas” (Ef 3:8-9).
3) Nos considera “Sua multiforme sabedoria”: “Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus, se torne conhecida dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito estabelecido em Cristo, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé Nele” (Ef 3:10-12).
4) Se entregou por nós: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25).
5) Nos santifica pela Sua Palavra: “Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela Palavra” (Ef 5:26).
6) Nos alimenta e tem por nós um cuidado contínuo: “Antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5:29).
7) Quer nos apresentar como uma “igreja gloriosa”: “Para a apresentar a si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa, e, sem defeito” (Ef 5:27).
Que nós, como igreja caminhante, sempre nos lembremos da “eternidade gloriosa” que aguardamos com alegria, que é a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus”: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e, a incontáveis hostes de anjos, e, à universal assembleia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12:22-23).
“Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo...” (Hb 2:5a).
¬ Revda. Teresa Julieta de Paula Menezes Catão é Presbítera na Diocese do Recife; Secretária Diocesana de Ação Social e membro da Equipe Pastoral da Paróquia Anglicana do Semeador, no Arcediagado Norte da Diocese.
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